Como ajudar um aluno com sinais de hiperatividade e falta de atenção

Começando que esse é um aluno normal como qualquer outro da sala de aula. Se você perceber, todos nós temos as nossas próprias peculiaridades, logo,somos também diferentes. Então, tá tudo certo. Estamos no mesmo barco. Só que nem sempre a  gente tem a tolerância suficiente pra lidar com isso no dia-a-dia na sala de aula. Logo, temos muitos alunos, então como fazer para cuidar de um aluno que apresenta essas características e um plano de aula que precisa ser seguido para gerar um determinado resultado.
Bem, começando a ver essas situações todas por partes.
De nada vai adiantar termos um roteiro todo para executar, se tem uma porção X de alunos que não conseguem acompanhar ou ainda que nem tem vontade de querer saber ou aprender.

Então, você tem um problema, certo? Errado. O que você tem é uma turma ávida por criar conexão com você e você não está sabendo lidar com isso muito bem.
Mas calma, nem tudo está perdido e também não tenta  achar que a culpa é sua ou que tem algo de errado com você.
É muito comum isso. Cada vez mais, os alunos estão nos desafiando, assim como também desafiam seus pais em casa ou responsáveis.
Eu sempre digo o seguinte: não adianta bater de frente, mas também não é fazer nada em relação a isso.
Então Sandra, qual é a solução pra isso. Agora nós vamos falar disso. Se chama acolher em amorosidade. Mas como assim Sandra? Vou explicar...

Acolher com amorosidade, não é simplesmente, permitir que o aluno faça o que quiser, sem critérios ou direcionamento, mas sim, é você ficar algum tempo junto dele, pode ser acompanhando um pouco a distância também, quais são as suas reações, em que momento elas são acionadas e em que contexto. Lembrando que o ambiente em que elas estão, faz total diferença para o bem estar ou agitação delas. Você, Professor, precisa ser metódico, estar sempre com a situação no seu radar e adotar uma rotina com seus alunos clara e coesa.

Mas agora o principal. Você precisa estar bem com você mesma. Se ficar sem paciência, o aluno vai perceber e reagir. Se ficar em uma postura de "indiferença ", provavelmente o deixará mais agitado e irritado e se só fizer as vontades dele, vai perder o domínio da turma como um todo. Então, como resolver? Integrando todos a uma mesma proposta, porém com o olhar e a acolhida diferente para cada caso e situação. Isso é como se fosse uma gangorra, onde o desafio é o equilíbrio para só então conquistar e conseguir desenvolver um trabalho pautado na qualidade e no resultado. Treine a habilidade de se conectar, para então ensinar. MAS, nada disso irá FUNCIONAR, se VOCÊ não CUIDAR de você MESMA.

 

Sobre a Autora: Sandra Castro é Pedagoga, Especialista em Autoconhecimento e Habilidades Socioemocionais, Neuroeducadora, Mentora de Vidas que Voam Alto e Terapeuta Emocional. É escritora e palestrante. Tem a empresa de formação e capacitação profissional e pessoal Educadores que Brilham e já tem um livro de bolso publicado "Sementes de um Educador que Brilha". Trabalha com formação de professores desde 2007. 

 


 

 

 

 

Comentários

  1. Olá Sandra.
    Gostei muito do teu texto, ao ler direto parece um diagnostico óbvio e simples, e, como eu não tinha percebido. Mas, logo tu ressaltas: como estás te sentindo?
    Você Professor(a), estás te cuidando?
    Sim, é preciso estar CUIDADO, ter equilibrio para lidar com eqüidade com as relações e consequentemente com os saberes/aprendizagens que circularão no ambiente da sala de aula. REFLETIR, e principalmente conhecer a si mesmo.
    Logo, o rendimento e a sintonia se ampliarão.

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