Sobre os modos de fazer Avaliação - Uma reflexão ponderada e realista
A avaliação como parte do processo de ensino e aprendizagem é presença constante no trabalho docente. Ferramenta indispensável de acompanhamento e medição da aprendizagem do aluno.
Neste conceito, está também os modos de fazer ensino e as entregas. Como parte inerente do processo, a avaliação como agregador é elemento da metodologia adotada pelo Professor. Avaliação e metodologia são pilares da didática transformadora.
Pautar o planejamento em conteúdo que segue uma sintaxe reveladora de novas possibilidades e relevantes para o aluno é essencial na captação da atenção e no sentido da proposta.
* Da avaliação ao olhar para a Jornada: os elementos que mais importam, principalmente, neste ano letivo de 2020.
Exercitar um olhar contemplativo sobre os modos de aprender, é um dos elementos mais impactantes de se ater no momento atual.
Usar da Inteligência Intuitiva como gerenciador das ideias e estratégias de ensino que podem gerar efeito positivo sobre a aprendizagem.
Exercer o papel de Educador em tempos de pandemia jamais foi tão essencial como agora e, em se tratando de ensino remoto, cuidar da proposta pedagógica, requer saber "sentir", "farejar", "aguçar" o que o aluno precisa.
A avaliação, pela primeira vez na história da educação, tem se mostrado uma ferramenta desafiadora para o trabalho do Educador. Para pensar: Como avaliar quando alunos tem mostrado pouca interação, algum interesse e onde os resultados na aprendizagem dependem também dos aspectos frequência e assiduidade nas postagem dos atividades escolares.
A AVALIAÇÃO ESCOLAR ESTÁ ANCORADA EM UMA PROPOSTA DE ENSINO QUE EQUILIBRA A CIÊNCIA COM O DESENVOLVIMENTO HUMANO. NÃO HÁ OUTRA FORMA DE SE RELACIONAR, SE NÃO PELO VIÉS DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS, EM DESTAQUE À INTELIGÊNCIA INTRAPESSOAL.
É preciso, olhar para o humano que há em nós e, os estudantes, possuem essa característica muito bem estabelecida no que diz respeito ao não querer, ao não realizar, ao pouco interesse e uma autonomia em construção.
Outro fator que recai ao se falar de avaliação, é o social. Pouco se tem a fazer, quando fora da escola, o aluno carece do olhar de um responsável, dependendo exclusivamente dele mesmo, quando se sabe que sua maturidade ainda não está desenvolvida, demonstrando uma estrutura ainda fragilidade de poder mental, quanto a sua autonomia e independência.
Estímulo e motivação são elementos que sustentam o trabalho da equipe pedagógica no que se refere ao suporte dado à família e responsáveis.
Criar meios de interação que possibilitem a escuta atenta e a compreensão empática para as dores dos familiares. Propor caminhos viáveis, a partir do colocar-se no lugar deste pai ou desta mãe e, em sensibilidade, fazer o movimento de ajuda mútua no que se mostra possível no momento.
A palavra chave é a humildade. A Jornada se faz em passos que ajudam a pessoa do Professor, ao mesmo tempo que, cria a partir dos aprendizados, meios de se seguir em propósito em entregas de valor a todos.
O que há nos olhos, na postura e no comportamento, há de se levar como sinalizadores da única saída chamada "abraçar as mudanças", para um fazer no presente mais humano e verdadeiro.
Ao fazer a travessia em compreensão, a avaliação passa a ser meio e não um fim e, os resultados, se convertem em agregadores de um trabalho feito em completude, lucidez e sabedoria.
Sandra Castro é Pedagoga, Formadora de Professores, Escritora, Mentora de Vida e de Mudança Pessoal e Terapeuta da EFT, uma Técnica de Liberdade Emocional. Especialista em Gestão e Desenvolvimento Humano e Educação Cognitiva e a Mediação da Aprendizagem.
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